A2OFFICE
Alberto Dias Ribeiro, sócio-fundador do atelier A2OFFICE apresentou três projectos, centrados sobre o programa unifamiliar.
Os três casos apresentados evidenciaram uma preocupação e um cuidado na relação entre a construção e a sua envolvente. Seja através da demolição, do re-aproveitamento ou da construção de raíz, ficou clara a preocupação transversal com a integração das moradias no terreno e na relação com o exterior, concretamente ao nível da operação sobre as cotas, da orientação sobre as vistas e da relação com a luz e o seu papel na organização das casas.
AND RÉ
Francisco Ré, sócio-fundador do atelier AND RÉ, iniciou a apresentação partilhando a sua inquietação sobre a problemática do actual custo da Habitação e dos profundos problemas sociais decorrentes, com todas as questões inerentes que se colocam aos Arquitectos sobre o desenvolvimento da sua profissão.
Apresentou depois diversos projectos, focados maioritariamente em programas uni e multi-familiares, de diferentes escalas, finalizando com a apresentação de uma estratégia no campo da pré-fabricação, ilustrado por um case-study de uma habitação de construção modular e standardizada.
GUILHERME MACHADO VAZ
Guilherme Machado Vaz iniciou a apresentação com um resumo breve de algumas obras, de diferentes escalas e com distintos programas, abrangendo desde obra construída a propostas de concurso, apresentando depois um projecto em desenvolvimento, de um Eco Resort localizado na paisagem natural de Terras de Bouro.
A intervenção revelou uma análise e apropriação meticulosas sobre o sítio e as características únicas do seu entorno, nomeadamente através da utilização de materiais locais, tendo por objectivo a integração na paisagem.
NUNO VALENTIM
Nuno Valentim apresentou diversos projectos, abrangendo programas e escalas bastante diversificados, dos quais são exemplos a intervenção no Jardim Botânico / Galeria da Biodiversidade, a nova sede da Amorim e a reabilitação e transformação da Garagem Passos Manuel. Para além de se localizarem todos na cidade do Porto, todos possuíam, em maior ou menor grau, relações com pré-existências, em muitos casos com significativo peso histórico na cidade, configurando todas um trabalho de análise morfológica e histórica, aos quais se seguem intervenções meticulosas sobre os sítios, as suas diferentes cotas, escalas e acumulações históricas, de modo a adequar a sua reabilitação e os novos programas.
JOSÉ GIGANTE
Sérgio Costa apresentou pelo atelier do Arq. José Gigante três projectos, todos na cidade do Porto, o primeiro centrado no programa de equipamento turístico e os restantes no programa de habitação colectiva.
Todos possuidores de um significativo peso ao nível da escala urbana, evidenciaram um cuidado meticuloso na análise do lugar em que se inserem, da inserção da nova edificação e da sua imagem no tecido e vistas da cidade, e, no caso do Hotel Vincci Ponte de Ferro, na manutenção e reabilitação das pré-existências, possuidores de um peso histórico e visual determinantes na cidade, e na forma como se efectuou a adição das novas edificações, estabelecendo-se um diálogo claro e enriquecedor entre os diversos volumes e estes e a Cidade.
SUMMARY
Samuel Gonçalves, fundador do atelier SUMMARY, apresentou uma extensa investigação do atelier sobre o problema da (falta de) rapidez na edificação na actualidade, e no foco do atelier sobre uma possível resposta àquele, centrada sobre o desenvolvimento da construção modular, focada não só em tipologias “isoladas” e no programa da habitação, mas também em tipologias de conjunto, e em programas mais abrangentes, como a habitação colectiva e o equipamento. Este desenvolvimento tem sido explorado em paralelo com as possibilidades tipológicas da construção modular, assim como com os métodos construtivos que permitem a sua exequibilidade.
MASS LAB
Pedro da Silva Faustino apresentou pelo atelier MASS LAB um projecto na cidade do Porto, a conversão de uma antiga Ilha nas Fontaínhas, uma tipologia de bairro característica e com uma presença significativa na cidade, num conjunto de habitação colectiva.
Trata-se de uma operação de reabilitação de uma área profundamente degradada, que se reveste de significativo peso no tecido urbano, nomeadamente na vista do território a partir do Rio. A operação estabelece os diferentes espaços de vivência tirando partido da topografia do local e através de uma cuidadosa e sensível intervenção sobre as escalas e relações entre os espaços interiores e exteriores.